Um dos observatórios de astronomia cultural mais importantes da América!
O Observatório Astronômico Seichú é o primeiro e único observatório do Brasil dedicado à astronomia cultural, com a missão de conscientizar o mundo sobre como os povos do passado possuíam conhecimentos sofisticados do cosmo — um legado que permanece vivo até hoje.
Localizado na Serra do Cipó, dentro do Parque Arqueológico da Pedra do Sol, no coração de Minas Gerais, o Observatório Seichú foi construído em uma região de extrema relevância arqueológica, pois:
- 🔎 Está inserido em uma das áreas com as mais antigas evidências de ocupação humana nas Américas;
- ⛰ Fica a apenas 12km do sítio arqueológico mais estudado da Serra do Cipó, o Grande Abrigo de Santana do Riacho;
- 🏹 Possui ligação com o Povo de Luzia, os primeiros brasileiros, que viveram há mais de 12 mil anos;
- 🌠 Encontra-se em uma área classificada como nível 1 de escuridão na escala de Bortle — a condição ideal para a observação do céu.

Constelação de Órion fotografada no crepúsculo do Observatório Astronômico Seichú.
O que significa Seichú?
“Seichú” (ou “Seichu”) foi o nome dado pelos povos falantes de tupi-guarani para o aglomerado de estrelas que os gregos antigos chamavam de Plêiades.
Os povos originários determinavam os períodos de seca e de chuva se baseando na posição de Seichú no céu noturno.
Este é apenas um, dentre os inúmeros e sofisticados conhecimentos astronômicos, deixados como legado por grupos nativo-brasileiros há mais de 8 mil anos em pinturas rupestres e tradições indígenas.
São tesouros da herança astronômica de Pindorama — a Terra das Palmeiras, como o Brasil era conhecido antes da invasão — que o Observatório Seichú, em conjunto com o Parque Arqueológico da Pedra do Sol, luta para propagar e preservar.
Constelações dos povos originários preservadas pela iniciativa de astronomia cultural do Observatório Astronômico Seichú.
Explorando a conexão entre o passado e o cosmo
As atividades do Observatório Seichú visam a divulgação científica da astronomia nas culturas, uma disciplina que investiga as relações entre as sociedades originárias e os astros.
Entre as iniciativas desenvolvidas, destacam-se:
- 🌃 A popularização dos conhecimentos tradicionais do céu, transmitidos pelos povos originários da região, através de oficinas;
- 🎥 Apresentação de exposições, documentários, palestras, contação de histórias e observação do céu noturno com telescópios;
- 👁 Reflexões sobre a diversidade das cosmopercepções entre as culturas, com foco nas tradições nativo-brasileiras;
- 💎 Valorização desse legado ancestral, garantindo a preservação para as futuras gerações.

Foto do cometa C/2024 G3 (ATLAS) sobre a Pedra do Sol registrada no Observatório Seichú.
Muito além da história: ciência e tecnologia em ação
Além de promover a interseção entre astronomia e cultura, o Observatório Seichú desenvolve atividades de astroturismo e astrofísica observacional, como:
- 🔭 Monitoramento de asteroides próximos à órbita da Terra (NEOs);
- ☄️ Acompanhamento de meteoros, em parceria com a estação BRAMON.

Lua nascendo sobre a Pedra do Sol, fotografada da sede do Observatório Astronômico Seichú.
Ajude a manter essa história viva!
O Observatório Seichú é uma instituição sem fins lucrativos que depende do apoio de pessoas como você para crescer e continuar essa missão.
Cada contribuição faz toda a diferença na proteção e valorização desse conhecimento ancestral que corre risco de extinção.
Doe agora a partir de 5 reais e contribua para a preservação desse patrimônio milenar!